terça-feira, 15 de novembro de 2016

A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NO BRASIL


O 15/11/1889 

O quinze de novembro é uma data sem prestígio no calendário cívico brasileiro. Ao contrário do Sete de Setembro, Dia da Independência, comemorado em todo o país com desfiles escolares e militares, o feriado da Proclamação da República é uma festa tímida, geralmente ignorada pela maioria das pessoas. Sua popularidade nem de longe se compara àde algumas celebrações regionais. As efemérides espalhadas pelo Brasil afora exaltam vitórias, confronto ou revoltas locais, respectivamente a expulsão dos portugueses de Salvador; a Batalha do Jenipapo no sertão Piauiense ao final da guerra da Independência; o início da Revolução Farroupilha; e Revolução Constitucionalista liderada pelos Paulistas em 1932. São eventos históricos que nem todos brasileiros conhecem, porém com os quais a população local fortemente se identifica. Isso não ocorre com a data da criação da República brasileira. Resta-nos então, aqui reunidos relembrar tamanha façanha, praticada pelos nossos irmãos fraternos, pra que tais fatos não pereçam, nem caiam no esquecimento. A Proclamação da República Brasileira foi um levante político-militar ocorrido em 15 de novembro de 1889 que instaurou a forma republicana federativa presidencialista de governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do imperador dom Pedro II. Foi, então, proclamada a República dos Estados Unidos do Brasil. A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país. Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um governo provisório republicano. Faziam parte, desse governo, organizado na noite de 15 de novembro de 1889, personagens republicanos, todos membros regulares da maçonaria brasileira, o marechal Deodoro da Fonseca como presidente da república e chefe do Governo Provisório; o marechal Floriano Peixoto como vice-presidente; como ministros, Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, Personagens que são nomes onipresentes em praças e ruas de nossa cidade, e tantas outras brasileiras, mas pergunte a qualquer estudante do ensino médio quem foram esses homens e a resposta certamente demorará a vir. Nas escolas ensina-se mais sobre o Português Pedro Àlvares Cabral, descobridor das Terras de Santa Cruz, como o Brasil era conhecido em 1500, ou Tiradentes, o herói da Inconfidência Mineira de 1789, dos que sobre os criadores da República, episódio bem mais recente, ocorrido há pouco mais de um século. A história Republicana é menos conhecida, menos estudada e ainda menos celebrada do que os heróis e eventos no Brasil monárquico e Imperial, que cobrem um período relativamente mais curto, de apenas 67 anos. A julgar pela memória cívica nacional, o Brasil tem uma república mal-amada. O dia 15 de novembro de 1889 amanheceu repleto de promessas cujo significado na época as massas pobres, analfabetas e recém-saídas da escravidão desconheciam. Nas proclamações e discursos dos propagandistas republicanos, anunciava-se o fim da tirania representada pelo “poder pessoal” do Imperador Pedro II. Dizia que um carcomido sistema de castas e privilégios herdados ainda da colonização portuguesa, acabava de ser posto por terra. Na nova era de prosperidade geral, inaugurada pela República, a construção de um futuro glorioso estava ao alcance das mãos. Haveria menos injustiça e mais oportunidade gerais. Chamados a participar da condução dos destinos nacionais, todos os brasileiros teriam, finalmente, VEZ, VOZ E VOTO. Por 67 anos o Brasil se manteve como a única Monarquia duradoura nas Américas, mas tratava-se de um regime condenado pelas suas próprias contradições. O imperador Pedro II (grão mestre geral de 1890 A 1891) um intelectual respeitado, governou um pais dominado pela escravidão pelo analfabetismo e pelo latifúndio. O império brasileiro se caracterizou por um sistema de toma lá dá cá, no qual fazendeiros e senhores de escravos apoiavam o governo e, em troca, recebia títulos de nobreza não hereditários. A República chegou igualmente marcada pelas incongruências tanto quanto a Monarquia que a precedeu. Os propagandistas republicanos, os maçons da época defendiam, dentre outras promessas, o fim dos privilégios da nobreza, a ampliação do voto popular e a garantia à liberdade de expressão. O novo regime nasceu, porém, descolado das ruas, mediante um golpe militar pelo Marechal Deodoro da Fonseca, um homem de reconhecidas simpatias monarquistas. Dessa forma o Brasil inaugurou uma peculiar República sem povo. Então, o 15 de novembro de 1889 chegou, dizia que o governo do Brasil havia sido derrubado. Mais do que isso, o país passara por uma drástica mudança de regime. O império brasileiro, até então tido como a mais estável e duradoura experiência de governo na América Latina, com 67 anos de história, desabara na manhã de 15 de , novembro. A Monarquia cedera lugar à República. O austero e admirado imperador Pedro II fora obrigado a sair do País. Vivia agora exilado na Europa, banido para sempre do solo em que nascera. Enquanto isso os destinos da nova República estavam nas mãos de um marechal já idoso e bastante doente, o alagoano Manoel Deodoro da Fonseca, considerado até então um monarquista convicto e amigo do Imperador deposto. O documento assinado pelo Marechal Deodoro já na condição de chefe da nação, o governo provisório comunicava ao imperador a sua destituição e a mudança do regime. Determinou que a família imperial deixasse o país no prazo de 24 horas. A família imperial caiu prostada com a notícia. A imperatriz Teresa Cristina, e a princesa Isabel e algumas outras senhoras começaram a chorar de forma convulsiva. Dom Pedro II redigiu assim a resposta: “à vista da representação escrita, que me foi entregue hoje, as três horas da tarde, resolvo, cedendo ao império das circunstâncias, partir com toda a minha família para a Europa, amanhã, deixando esta pátria, de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação, durante quase meio século, em que desempenhei o cargo de Chefe da Nação. Ausento-me, pois, eu com todas as pessoas de minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo ardentes votos por sua grandeza e prosperidade”. Rio de janeiro 16 de novembro de 1889. Dom Pedro d’Alcântara Dom Pedro II morreu no início da madrugada de 5 de dezembro de 1891, (na França) tinha acabado de completar 66 anos, sempre alimentou secretamente a ilusão de voltar ao Brasil, e isso de fato ocorreu, mas trinta anos mais tarde. Em 1920, o presidente Epitácio Pessoa revogou, finalmente, o decreto republicano que banira a família imperial de nosso território. Em 8 de janeiro de 1921 os restos mortais do imperador e da imperatriz foram translado para a catedral de Petrópolis, onde se encontram atualmente. 

“E VIVA A REPÚBLICA” 
Trabalho apresentado na Loja Bello Horizonte-0574 
Antonio Alves Ferreira – M.: I.: - CIM 185.273


BIBLIOGRAFIA: 

1 - ENCICLOPÉDIA WIKIPEDIA 
2 - OBRA DE JOSÉ CASTELLANI: A MAÇONARIA NA DÉCADA DA ABOLIÇÃO E DA REPÚBLICA 
3 – REVISTA E TRABALHOS: A TROLHA 4- OBRA DE LAURENTINO GOMES LIVROS : 1822 e 1889


FONTE:http://www.pael.com.br/PDF/Trabalho_A-ProclamacaoDaRepublicaNoBrasil_IrAntonioAlvesFerreira.pdf

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Campanha de Doação de Sangue e Medula Óssea


   
Campanha de Doação de Sangue e Medula Óssea
Local: Câmara Municipal de Itapipoca
R. Frei Cassiano, 750 - Boa Vista, Itapipoca
Data: 10/12/2016





POR QUE DOAR SANGUE?

Porque o sangue é insubstituível!
Porque o sangue não é produzido artificialmente!
Porque nós somos a única fonte de matéria prima para uma transfusão!
Porque doar sangue é muito simples e não dói!

Porque doar sangue é gerar vida através da vida!

Existem várias dimensões para o ato de doar sangue. A dimensão subjetiva, a dimensão humanística e a dimensão social.

A dimensão subjetiva é indecifrável para os outros, só compreendida por quem doa. É aqui que se situa o desprendimento humano, o querer fazer bem.

Porque doar sangue é transcender a vida!

Na dimensão humanística, “salvar vidas”, “ajudar os que necessitam”, “transferir saúde”, “compartilhar esperanças”, são fatores que explicam o ato de doar, demonstrando a imensa solidariedade presente nos povos, nos seres humanos. 

Porque doar sangue é um ato de profundo humanismo e respeito ao próximo!

E a dimensão social?
É um compromisso de vida, um ato de cidadania, que representa o conhecimento e o exercício assumidos pelo indivíduo com relação aos seus direitos e deveres enquanto ser social.

Porque doar sangue é um dever do cidadão!

A dimensão social representa a tomada de consciência de uma sociedade que tem por dever saber que, para atender a demanda por transfusão de uma forma universalizada, é necessário que o cidadão, por ser detentor da matéria prima - o sangue - esteja consciente de que a doação de sangue não é apenas um ato de solidariedade, mas sobretudo, um ato de responsabilidade. 

Porque doar sangue é um ato de responsabilidade social!

E esta responsabilidade social não se deve limitar à simples doação de sangue por um cidadão. É importante que este cidadão transforme outro cidadão em doador de sangue, formando-se uma corrente de agentes multiplicadores e disseminadores da importância social da doação de sangue. Quando isto acontecer não faltará sangue para o atendimento da população e a sociedade terá realmente cumprido seu importante papel nesse processo. 

Porque doar sangue é formar uma corrente de vida com a vida!

Quando, para salvar uma vida for necessária uma doação de sangue, só você cidadão, poderá fazê-lo. Por isso... ofereça-se, doe-se!  Porque com este ato você faz uma Enorme Diferença!

Texto: Dra. Luciana Maradei (médica hematolgista)

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O Aprendiz


O Aprendiz, é aquele que aprende, e sempre em aprendizagem vai tirando as suas conclusões:
Aprendi....que ninguém é perfeito.
Aprendi....que a vida é dura mas eu sou mais que ela!!
Aprendi que...as* *oportunidades nunca se perdem, aquelas que desperdiças... alguém as aproveita.
Aprendi que...quando te importas com rancores e amarguras a felicidade vai para outra parte.
Aprendi que...devemos sempre dar palavras boas...porque amanhã nunca se sabe as que temos que ouvir.
Aprendi que...um sorriso é uma maneira econômica de melhorar o teu aspecto.
Aprendi que... não posso escolher como me sinto...mas posso sempre fazer alguma coisa.
Aprendi que...quando o teu filho recém-nascido segura o teu dedo na sua mão têm-te preso para toda a vida.
Aprendi que...todos querem viver no cimo da montanha...mas toda a felicidade está durante a subida.
Aprendi que...temos que gozar da viagem e não apenas pensar na chegada.
Aprendi que...o melhor é dar conselhos só em duas circunstâncias...quando são pedidos e quando deles depende a vida.
Aprendi que...quanto menos tempo se desperdiça...mais coisas posso fazer.

Autor: Gonçalves Lêdo

terça-feira, 1 de novembro de 2016

A história da Maçonaria no Brasil













I
Caro amigo escute agora
O que agora vou dizer
A maçonaria é uma ordem
Tente compreender
Amor fraterno e auxílio mutuo
Os maçons vivem a defender

II
Da companhia dos seus irmãos
Os maçons vivem a desfrutar
Ajudando uns aos outros
Para a vida melhorar
Se tiver interessado
Em maçom se transformar
Saiba amigo, porém
Que lá não é fácil entrar

III
O homem de caráter
Só ele pode participar
Se tiver um maçom amigo
Interessado em convidar
Valores morais é essencial
Para a maçonaria aceitar
Mulheres interessadas
Dela não pode desfrutar.

IV
Em clima de companheirismo
E também fraternidade
É proibida a discussão
De certa religião
Política também não é aceita
Nas lojas da irmandade
Assunto que hoje em dia
Divide a sociedade

V
O homem caro amigo
Na maçonaria precisa saber
Um irmão ajuda outro
A sua ordem defender
Religioso em particular
Todo maçom tem que ser
Ativo na comunidade
Fazendo o amor crescer

VI
Não se sabe ao certo
Como surgiu a maçonaria
Pode ter sido na idade média
Talvez fosse magia
Artes da construção,
Era o que se fazia
Até hoje ninguém descobriu
O poder que ela exercia

VII
A maçonaria não é uma religião
Usa-se porém um ritual
Assim como qualquer outra
Do nosso mundo atual
Na maçonaria tudo é feito
De uma maneira especial
Seguindo uma organização
Com amor fraternal

VIII
Da maçonaria e o racismo
O que podemos falar?
A desigualdade entre irmãos
Os maçons não podem aceitar
Os membros são todos iguais
Raça, cor e crença não há de como negar


IX
Todo maçom acredita
Num princípio criador
Baseados nos ensinamentos
de Deus nosso senhor
Seus trabalhos abrem e fecham
Como Deus nos ensinou.
Defendendo a existência
de um ser superior

X
O candidato a maçom
bons costumes deve ter
Primar pela moral
E na fé prevalecer
Ter uma profissão
Para na maçonaria se inscrever

XI
Na história do Brasil
A maçonaria deu a sua contribuição
Em momentos decisivos
Importantes na nação
De nossa nacionalidade
E forma de organização
De acontecimentos
Se deu nossa formação

XII
Do dia do fico no Brasil
Eu falo honestamente
Da proclamação da independência
Que está em nossa mente
Da libertação dos escravos
Despeito de muita gente
Da proclamação da república
A maçonaria estava presente.

XIII
A inconfidência mineira
empreendeu luta danada
Em favor da libertação
De nossa pátria amada
Tiradentes o mais importante
Pagou com sua vida
Por Joaquim Silvério dos Reis
Sua amizade foi traída

XIV
Outro maçom ilustre
De apelido Aleijadinho
Grande gênio da humanidade
Uma escultura com três anjinhos
A maçonaria homenageou
Segui seu caminho
Com sua marca registrada
Demonstrando o seu carinho

XV
O grito dos patriotas
Jamais pode ser esquecido
Que com um grito de maçons
Não se deixaram ser vencidos
O clube das resistências
Por maçons dirigidos
Resultou a conquista
Do clamor dos excluídos

XVI
A libertação dos escravos
Não temos como negar
Foi uma iniciativa
dos maçons a lutar
Em defesa dos negros
E da escravidão libertar
Defendendo seus direitos
Para a liberdade conquistar

XVII
Assim foi e tem sido
A atuação da maçonaria
Em relação ao Brasil
Na busca por melhores dias
Lutando e se apoiando
Combatendo a tirania
Ideais nobres da pátria
Você apoiaria?


Fátima Seciliana Moura[i]
Ednardo Sousa Bezerra Júnior[ii]




[i] Aluna do curso de história do Instituto de Educação Vale do Acaraú. Trabalho elaborado dentro da disciplina de História do Brasil
[ii] Professor orientador da pesquisa e elaboração do referido trabalho.